Dúvidas Frequentes

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Cadastro

O que são grupos prioritários?

Grupos prioritários são grupos de maior risco, definidos pelo ministério da saúde.

1ª FASE GRUPOS PRIORITÁRIOS
Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas
Pessoas com deficiência institucionalizadas
População Indígena
Trabalhador da Saúde
Pessoas com 75 anos ou mais

2ª FASE GRUPOS PRIORITÁRIOS
Povos e comunidades tradicionais quilombola
Pessoas com de 60 a 74 anos

3ª FASE GRUPOS PRIORITÁRIOS
Pessoas com comorbidades
Pessoas com deficiências permanente grave

DEMAIS FASES GRUPOS PRIORITÁRIOS
Outros grupos

O que significa “Pessoa Institucionalizada”?

Pessoa que mora em instituições para idosos (casas de repouso, asilos ou abrigos) ou em residência inclusiva (moradia para jovens e adultos com deficiência, oferecida pelo Serviço de Acolhimento Institucional).

Quais doenças são classificadas como comorbidade?

Anemia falciforme
Arritmias cardíacas
Cardiopatias congênita no adulto
Cardiopatia hipertensiva
Cirrose hepática
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
Diabetes mellitus
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas
arteriovenosas
Doença cerebrovascular
Doença renal crônica
Hipertensão arterial estágio 3
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão
em órgão-alvo e/ou comorbidade
Imunossuprimidos
Insuficiência cardíaca (IC)
Miocardiopatias e Pericardiopatias
Obesidade mórbida
Pneumopatias crônicas graves
Próteses valvares e
Dispositivos cardíacos implantados
Síndrome de down
Síndromes coronarianas
Valvopatias

Agendamento

Comprovante de Documentos

Quais documentos preciso mostrar no dia da minha vacinação?

  • Documento oficial com foto (RG, carteira de motorista ou carteira de trabalho), pois apenas você poderá receber a vacina;
  • Comprovante de endereço atualizado (conta de luz, água ou telefone, por exemplo);

Atenção! Você precisará comprovar que faz parte do grupo prioritário antes de receber a vacina, por isto:
Leve sua carteira profissional e(ou) uma comprovação do local onde você trabalha, datada (ex: Fortaleza, 10 de Março de 2021).

Saiba mais! No Anexo 1 do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, você fica sabendo quais documentos deverá apresentar para comprovar que pertence a um grupo prioritário.

Perguntas Comuns

– Como devem ser aplicadas as vacinas?

As vacinas devem ser aplicadas necessariamente em duas doses para que seja obtida proteção adequada. Confira os intervalos abaixo.

 AstraZeneca

  • Duas doses (0,5mL), por injeção intramuscular, com 4 a 12 semanas de intervalo.

CoronaVac

  • Duas doses (0,5mL), por injeção intramuscular, com 2 a 4 semanas de intervalo.

– As vacinas para COVID-19 oferecem proteção (eficácia)?

Sim. Nenhuma vacina é 100% eficaz. A eficácia das vacinas atualmente disponíveis (AstraZeneca e CoronaVac) estão acima do mínimo recomendado pela OMS (>50%), sendo estimada em 50,4 e 70% na proteção geral. Porém, os indivíduos que chegaram a adoecer apresentaram formas mais leves da doença, levando a crer que a proteção contra doença grave e óbito seja bem mais elevada.

– As vacinas para COVID-19 são confiáveis (seguras)?

Sim. As vacinas disponíveis atualmente (AstraZeneca e CoronaVac) são consideradas seguras, com relato de eventos adversos leves e pouco frequentes.

Cabe ressaltar que as vacinas que estão se tornando disponíveis passaram por todos os testes necessários para a aprovação de todas as outras vacinas. A implementação em larga escala de tais produtos vacinais será ainda acompanhada em estudos de fase IV, observando continuamente a sua segurança. Como todo novo medicamento, a aprovação do uso foi concedida após a avaliação rigorosa da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), que assim como agências reguladoras dos outros países, continuará a monitorar relatos de eventos adversos no nosso país.

Quem deve ser vacinado?

Considera-se importante que pelo menos 90% da população do país seja vacinada. Entretanto, como atualmente ainda existe disponibilidade limitada de vacinas, além de grupos populacionais com risco aumentado de infecção e/ou adoecimento, o procedimento de imunização será implementado de acordo com um plano de vacinação, que beneficiará nossa população por etapas. A vacina ainda não está liberada para alguns subgrupos populacionais, por conta de estudos limitados nesses indivíduo.

Indicações e contraindicações

– Quem tem alergia pode tomar as vacinas contra a Covid-19?

Em geral, sim. As vacinas atualmente disponíveis (AstraZeneca e CoronaVac) são pouco alergênicas. Pessoas que tiveram reações alérgicas a outras vacinas devem informar ao profissional de saúde. A presença de alergia à proteína do ovo não representa contraindicação.

– A vacina é indicada para pessoas que fazem uso de imunoglobulinas?

Sim. No caso de uso de imunoglobulina humana hiperimune a presença de anticorpos poderá inativar as vacinas e interferir na resposta vacinal e desenvolvimento de proteção. Não há recomendações precisas. A bula da CoronaVac sugere que a vacina seja adiada em cerca de 30 dias.

– A vacina é indicada para quem está amamentando?

Não existem estudos conclusivos envolvendo lactantes. Considera-se bastante provável que a vacinação não cause qualquer risco à mãe e ao bebê. São aguardadas informações e recomendações mais precisas.

– A vacina é indicada para gestantes?

Não existem estudos conclusivos envolvendo gestantes. Como as vacinas disponíveis não possuem partícula viral infectante, considera-se pouco provável que representem qualquer risco materno ou fetal. Por outro lado, a gestação tem sido associada a risco elevado de complicações materno-fetais, sugerindo possível benefício nesta população. Neste sentido, várias sociedades de especialistas têm recomendado a avaliação do risco-benefício e o compartilhamento da decisão com a gestante.

– A vacina é indicada para quem já teve Covid-19?

Sim. A infecção pelo SARS-CoV-2 resulta em resposta imune variável entre os indivíduos, havendo uma proporção dos casos que não chega a desenvolver anticorpos. Não há clareza de que este achado represente necessariamente falta de proteção quanto a reinfecções. O conhecimento nesta área é incompleto, encontrando-se atualmente em rápido desenvolvimento. Assim, esta orientação é provisória e poderá futuramente ser modificada.

Estudos demonstram não haver qualquer risco no procedimento para indivíduos com histórico de infecção prévia. Contudo, também não há informações sobre o benefício adicional da vacina nesta população.

Orienta-se que a vacina seja realizada 4 semanas após o dia de início dos sintomas e para os casos assintomáticos, após a data de coleta do exame confirmatório.

A vacina é indicada para quem já teve COVID?

Sim. A infecção pelo SARS-CoV-2 resulta em resposta imune variável entre os indivíduos, havendo uma proporção dos casos que não chega a desenvolver anticorpos. Não há clareza de que este achado represente necessariamente falta de proteção quanto a reinfecções. O conhecimento nesta área é incompleto, encontrando-se atualmente em rápido desenvolvimento. Assim, esta orientação é provisória e poderá futuramente ser modificada.

Proteção

Eventos Adversos

– Quais são os efeitos colaterais esperados das vacinas contra a Covid-19? Quanto tempo eles duram?

As vacinas disponíveis atualmente não estiveram associadas a eventos adversos frequentes ou severos.

No caso da AstraZeneca, os eventos adversos mais comuns foram dor ou hipersensibilidade no sítio de aplicação, fadiga, arrepios de frio, febre, dor de cabeça, indisposição, mialgia e náuseas, ocorrendo nos primeiros 4 a 5 dias após a vacinação. No protocolo do estudo, o uso prévio de paracetamol esteve associado à melhora dos sintomas.

Já na CoronaVac, os testes da vacina não evidenciaram eventos adversos importantes. Os sintomas locais muito comuns (>10%) foram dor no sítio de aplicação e comuns (>1%) foram eritema local, inchaço, enduração e prurido. Os sintomas sistêmicos muito comuns (>10%) foram fadiga e cefaleia e comuns (>1%) foram náusea, diarreia, mialgia, calafrios, perda de apetite, tosse, artralgia, prurido, rinorreia e congestão nasal, tendo ocorrido até o 7º dia após a segunda dose da vacinação.

Faz mal misturar doses de vacinas diferentes contra Covid-19?

A maioria das vacinas disponíveis tem como recomendação a aplicação de duas doses, para que seja obtida boa proteção. A utilização de diferentes tipos de vacina não deve fazer mal, mas pode comprometer a proteção que será obtida na vacinação.

Desenvolvimento e Tecnologia

Qual a importância e intervalo para a segunda dose?

De uma forma geral, a produção de fatores de proteção (eg. anticorpos) é relativamente modesta após a primeira dose da vacina. A segunda dose é fundamental para reforçar a imunização e obter proteção máxima. A segunda dose deve ser administrada o mais próximo possível dos intervalos já descritos, embora alguns países estejam prolongando esse intervalo com o objetivo de oferecer a primeira dose a um número maior de indivíduos. Não existem dados sobre o resultado deste procedimento e o mesmo deve ser evitado, dentro do possível.

Quais os mecanismos de ação das vacinas disponíveis?

A vacina da AstraZeneca é composta por vetor viral não replicante, que consiste em um vírus defeituoso (adenovírus), sem capacidade de se multiplicar e que contêm pequeno segmento (pedaço) do genoma do vírus da COVID-19 (SARS-CoV-2), responsável pela produção da estrutura presente na superfície viral (proteína S; Spike), que é a mais importante para a indução de proteção ao vírus.

A vacina CoronaVac é composta pelo vírus SARS-CoV-2 inativado (morto), com sua estrutura completa. Este vírus é incapaz de se multiplicar, mas estimula o nosso sistema de defesa a produzir fatores de proteção (eg. anticorpos).

Por que as vacinas contra Covid-19 ficaram prontas tão rápido?

As vacinas para COVID-19 foram desenvolvidas em tempo recorde. Isto ocorreu por alguns motivos. O avanço científico das últimas décadas permite que atualmente novas tecnologias sejam desenvolvidas de forma cada vez mais rápida. Também por conta dos conhecimentos e tecnologias já disponíveis, incluindo desenvolvimento de vacinas, produzidas para o enfrentamento de epidemias causadas por outros coronavírus, especialmente do SARS-CoV (2003) e MERS-CoV (2012). Importante ainda ressaltar o grande investimento governamental em vários países, que permitiu que as diferentes fases de desenvolvimento da vacina (fases 1, 2 e 3) ocorressem de forma simultânea e sem intervalos, diferentemente do que era anteriormente usual. Tudo isso resultou em maior agilidade de todo o processo.

Aspectos Operacionais

Quais os critérios para definir a ordem de prioridade no plano de vacinação?

Infelizmente a disponibilidade de vacinas é inferior às nossas necessidades. O estabelecimento dos grupos prioritários para vacinação é estabelecido pela esfera federal e é bastante semelhante em todos os países. O plano leva em consideração princípios epidemiológicos, como risco de ser infectado, risco de adoecimento grave/óbito e risco de transmitir a doença, buscando garantir o máximo benefício para toda a comunidade. Também devem ser consideradas as características dos produtos vacinais disponíveis, visto que pode haver indicações e contraindicações específicas para cada população.

Todos os planos de vacinação privilegiam os profissionais de saúde porque estes possuem maior risco de se infectar e, se forem infectados, transmitir para os seus pacientes, que muitas vezes são pessoas debilitadas. Também é considerado estratégica a proteção da força de trabalho, para que não faltem profissionais nas unidades de saúde, que precisa dar respostas à atual demanda elevada de cuidados.

Quem é responsável pela vacinação?

O processo de aquisição e distribuição das vacinas é responsabilidade do governo federal (Ministério da Saúde) e estadual (Secretaria Estadual de Saúde).

O processo local de vacinação é responsabilidade dos municípios (Secretarias de Saúde Municipais). As unidades de saúde da rede suplementar deverão receber os insumos (vacinas) para realizar o procedimento em cada local em seus profissionais.

A vacinação deverá ser realizada por profissional de saúde treinado

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